sexta-feira, 17 de junho de 2011

Será que Ele é "O Cara"?

Você já deve ter visto alguém terminar um relacionamento e falar que "sentia algo de estranho desde o começo". Essa sensação é mais frequente do que se imagina e corresponde a um alerta dos neurônios-espelho, capazes de captar não somente as emoções, mas também as intenções do outro em relação a nós.
A capacidade cerebral de prever ataques exerceu uma função muito importante na história da humanidade. No entanto, com a evolução da espécie e o desenvolvimento da linguagem, o ser humano começou a aprimorar a razão e a desprezar a intuição.
Mesmo assim, acredito que você conheça pelo menos uma pessoa que tem a intuição apurada, que sabe, no primeiro capítulo, como vai ser o final da novela. Mães, por exemplo, costumam detectar situações de perigo com relativa precisão porque estão profundamente conectadas aos filhos.
Vai pro trono ou não vai? A intuição responde.
A boa notícia é que a intuição não é um privilégio materno. Todos nascemos com esse dispositivo de segurança e você pode treiná-lo para tomar decisões mais acertadas na vida profissional e também nos relacionamentos amorosos.
O primeiro passo para fugir de uma roubada e viver a relação dos seus sonhos é se comprometer a observar as suas sensações, como o sutil incômodo que surge na presença do tipo que parece "bom demais pra ser verdade".
A essa altura você pode estar querendo me perguntar: "Como detectar a intuição? Como diferenciá-la de uma cisma ou implicância qualquer?"
É simples. A informação intuitiva sempre produz um insight do tipo "a-há!", seguido de uma sensação clara de alívio, característica dos momentos em que, de repente, tudo passa a fazer sentido.
Sei que você sabe do que estou falando e que, a partir de agora, ao se aproximar de um potencial parceiro, vai prestar atenção às emoções que ele causa em você e não deixar pra lá se bandeiras vermelhas saltarem diante de seus olhos.

Quer treinar sua intuição e descobrir se Ele é "O Cara"? 
Envie um email para desacoaching@hotmail.com e receba a ferramenta para avaliação do parceiro!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

RELAÇÕES TÓXICAS: Tô fora!


Você sabe do que estou falando. Você sabe de quem estou falando.

É frequente a sensação de que algo está errado ou "faltando".
Relacionamentos tóxicos são aqueles em que um está em desvantagem em relação ao outro. É uma relação marcada não apenas pelo desequilíbrio, mas por uma dinâmica de complementaridade negativa, ou seja, a atitude de um alimenta a atitude do outro, que, por sua vez, retroalimenta a atitude do primeiro e assim por diante, num círculo vicioso.
Uma relação desse tipo é tudo, menos morna. Geralmente, por sua intensidade, faz nos esquecer de quem éramos e como sobrevivíamos antes de sua existência. Mantê-la é exaustivo. Rompê-la parece impossível. 

Você vive um relacionamento tóxico?
A principal pista que um relacionamento tóxico deixa é uma sensação de desconforto quando estamos na presença de alguém ou um certo cansaço físico e/ou mental, logo que nos despedimos dele. Esse incômodo pode aparecer sob a forma de uma agitação interna, uma pontinha de tristeza, a impressão de que algo está errado ou faltando.
Nesse momento você pode estar pensando em alguém que esteja causando esse mal estar em você.   

Tipos tóxicos: 

A life coach Cheryl Richardson classifica as pessoas que sugam a energia alheia em 5 tipos:

  •  O Perdedor: Nada em sua vida dá certo e ele despeja todas as frustrações em você, que se sente culpada de reagir, pois ele já é tão azarado, tadinho...
  • O Carente: Ele não vive sem seu apoio, conselho, dinheiro... A conversa gira em torno dele e você se sente culpada quando não pode atendê-lo imediatamente, afinal, ele só tem você com quem contar porque... Por quê, mesmo? 
  • O Algoz: Humilha, menospreza, repreende e ridiculariza você na frente das pessoas e quer que você acredite que é para o seu bem. E você quase acredita que a errada, a ignorante, a louca é você.
  • O Dono da Verdade: Desafia tudo o que você diz, acha falhas em todos os seus pontos de vista, necessita ter sempre razão. E consegue, porque você, exausta, desiste da discussão.
  • O Fofoqueiro: Nada confiável, fala mal de todo mundo, pelas costas. Todos o traíram, abandonaram, decepcionaram. Pode ter certeza, não importa o que ou quanto você faça; será a próxima.
Tem remédio? 

Se você identificou a existência de um ou mais tipos tóxicos na sua vida, deve estar se perguntando como foi se envolver com ele(s) e o que fazer agora.
É importante saber que é possível modificar uma relação tóxica, tornando-a saudável. Vai depender da boa vontade dos envolvidos. Talvez o outro nem tenha consciência do mal que tem feito a você. 

Mostre que tem limite

Abaixo, deixo uma sugestão de como abordar o assunto com a pessoa que está te fazendo sofrer.

"Em respeito ao nosso relacionamento, eu preciso te falar a verdade. Quando você __________________  (comportamento tóxico), eu me sinto ____________________ (sensação ruim). Você acha que pode parar de agir assim? De que maneira eu posso te ajudar?"

A intenção é deixar clara a sua insatisfação com o comportamento da pessoa. Evite atacar a pessoa em si. Se sentir que nada funciona, considere a possibilidade de se afastar definitivamente, para o bem do outro (que não está evoluindo) e seu próprio.

Você pode e deve fazer 120% para que o relacionamento seja fonte de satisfação e engrandecimento para ambos, mas lembre-se de que não é possível comandar o desejo alheio.


O processo de Coaching, individual ou em grupo, pode ajudá-lo a melhorar seus relacionamentos. O primeiro passo nesse sentido consiste em assumir a sua parcela de responsabilidade por ter atraído e mantido um relacionamento insatisfatório até então.

Aprender a impor limites, a dizer "não", estabelecer critérios elevados de seleção de parceiros são competências que o coach pode ajudá-lo a desenvolver e que, além de fundamentais para o aumento da autoestima feminina, são determinantes da qualidade de relacionamentos de qualquer natureza.

Solicite por e mail priscillasa@hotmail.com uma ferramenta de Coaching para avaliar a qualidade de seus relacionamentos.